domingo, 14 de dezembro de 2008

Época de vestibular, provas com duração de 3 horas, minha hiperatividade e meu DDA não cooperam comigo. =/
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Mantenho lembranças daquela época
Onde tudo é novo e inocente
Porém lembranças mancham minha sanidade
Lembranças, como sangue na blusa branca de uma vida.

Noites sozinho, no ócio, no ódio
Pensando coisas adiante do meu tempo pessoal
Minha bússula moral aponta para o sul
Sombras me atormentando no berço

Memórias inapagáveis como a lembrança de um amor
Amo não amar aquela memória
Inescrupulosa, nociva, sem noção
Dor.

Querendo saber o que estava acontecendo
Acompanhado apenas de mim mesmo
Vultos no beco sombrio daquela rua
Rua Consciência, nº123.

Podendo confiar nem naquela figura no espelho
Meus progenitores na presença da solidão
Competir com o próprio eu
Por um pouco de atenção.

Querem saber porque és assim
Ó perdida criança, quando fala:
" -Minha escolha foi ser assim"
És transtornado, sociopata, feliz.

2 comentários:

Lucas M. disse...

perfeito,muito legal esse poema,você escreve perfeito cara

Rubem Rocha disse...

Sabia que podia apostar nos que eu sigo pelo blog.
Querendo algo novo pra ler resolvi procurar aqui.
Me identifiquei por completo, naqueles dias que não se sabe quem tu é ou prefere não querer saber. Muito bom cara. Parabéns.